Custo alto impacta expansão de energia fotovoltaica no Brasil

A ausência de políticas de incentivo fiscal e o alto custo da tecnologia de produção de energia solar no Brasil, ainda são os principais entraves para a utilização desta fonte de energia no País.

Este foi um dos temas debatidos no workshop Energia Renovável e Sustentabilidade, promovido na manhã de hoje (20), último dia do Encontro Econômico Brasil-Alemanha,realizado no Pier Mauá, Rio de Janeiro.

Para o presidente da Schott AG, Udo Ungerheuer, um dos palestrantes do evento, o enorme potencial do Brasil para a produção de energia elétrica a partir de fotoeletricidade é mais do que comprovado, embora ainda haja resistências em relação ao custo desta fonte.

Ungerheuer lembrou que existe hoje uma necessidade urgente de limitar a geração de gases de efeito estufa, provenientes da queima de combustíveis fósseis. Por conta desta demanda, as energias renováveis, entre elas a fotovoltaica, tendem a ganhar mais importância mundial.

A Alemanha é pioneira no desenvolvimento de tecnologias de produção de energia a partir do sol. Já existem vários exemplos muito bem sucedidos ao redor do mundo de cidades inteiras que se abastecem de fotoeletricidade, pontua o executivo. Além disso, a popularização da tecnologia sustentável ajuda a eliminar o estigma de que são alternativas caras para a produção de energia.

 

SXC
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