Brasil e Alemanha: convivência com a seca


Em dezembro de 2014 foi realizada, no Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), em Campina Grande (PB), a reunião de lançamento do projeto Bramar de cooperação germânico-brasileira. Por meio desta parceria, serão desenvolvidas estratégias e tecnologias para convivência com a seca no Nordeste brasileiro.

Os temas centrais do projeto de Desenvolvimento de Estratégias e Tecnologias Inovadoras para Mitigação dos Efeitos da Escassez de Água no Nordeste Brasileiro (Bramar) são o uso de águas residuárias para fins agrícola e industrial, e a recarga controlada de reservatórios subterrâneos de águas (aquíferos). Também serão pesquisadas mudanças climáticas, avaliações econômicas e sociais das tecnologias e sua inserção no sistema de gerenciamento de recursos hídricos brasileiros, como também o desenvolvimento de sistemas de suporte à implantação das tecnologias estudadas.

Com coordenação brasileira da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e alemã da Universidade de Aachen, o Bramar terá as cidades de Recife (PE), Mossoró (RN), João Pessoa (PB), Campina Grande e Sumé (PB) como áreas experimentais para desenvolvimento dessas tecnologias.

Além da UFCG e do Insa, o consórcio brasileiro conta com a Agência Nacional de Águas (ANA), Embrapa Semiárido, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTc),  Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme),  Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa),  entre outras instituições.

Com duração de três anos, o Bramar terá financiamento brasileiro pelo Fundo Setorial de Recursos Hídricos (CT-HIDRO) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio Finep/MCTI, e alemão pelo Ministério da Educação e Pesquisa (BMBF), por meio da agência de projetos de Karlsruhe.


Com informações do Centro Alemão de Ciência e inovação

CC/ Flickr/ Bert Kaufmann
CC/ Flickr/ Bert Kaufmann