Alemanha quer desenvolver fábrica solar no Brasil


O estado do Paraná deve receber uma produção fotovoltaica própria com uma potência total de 680 megawatts por ano. O plano abrange toda a cadeia de valor desde a produção de silício até a fabricação de módulos solares –e tudo isso isento de CO2. Um estudo na Alemanha agora vai esclarecer detalhadamente se esse grande projeto solar denominado “Silício Verde” é realmente viável na América do Sul.

Os Institutos de Pesquisa Fraunhofer IPA e ISE participarão na elaboração do estudo. Estes institutos integram a Fraunhofer-Gesellschaft, associação de pesquisa aplicada que é membro do Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP).

No início do mês de novembro foi assinado em Stuttgart o acordo com os parceiros brasileiros na presença do Secretário Estadual da Economia Nils Schmid. O contratante da experiência são a Usina Hidroelétrica Binacional ITAIPU e a Federação das Indústrias do Paraná FIEP. O Brasil está se tornando um importante mercado para a geração fotovoltaica de energia. A indústria do País de 200 milhões de habitantes pretende abastecer o mercado em grande parte com módulos solares próprios. Essa foi a razão do surgimento do projeto “Silício Verde “.


Os associados do Solar Cluster, os Institutos de Pesquisa Fraunhofer IPA e ISE e o Centro de Pesquisa de Energia Solar e Hidrogênio de Baden-Württemberg estão empenhados em avaliar a viabilidade técnica e financeira do empreendimento. O Solar Cluster Baden-Württemberg está coordenando os trabalhos, além de participar de análises de mercado e da reunião de todos os resultados. No segundo trimestre de 2015 está prevista a saída do resultado final.

O Centro de Pesquisa de Energia Solar e Hidrogênio tem a missão de avaliar o potencial de mercado do Brasil e de todo mundo. Outros aspectos incluem a análise dos efeitos sobre o emprego e o valor acrescentado, que estão ligados à implantação de uma infraestrutura fotovoltaica regional.


O Instituto Fraunhofer ISE é responsável pelo silício fotovoltaico, bem como pelo processo de produção das células solares e pela educação continuada. O Instituto Fraunhofer IPA de Pesquisa de Tecnologia de Produção e Automação trata da análise da infraestrutura ao longo da cadeia de valor, da viabilidade econômica, bem como da compatibilidade ecológica do projeto sugerido. Os resultados combinados dos parceiros darão uma resposta exata se uma fábrica fotovoltaica é conveniente para o Brasil.


Com informações do Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo

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