Alemanha busca avanços na revolução energética


Coordenar a expansão das energias renováveis na Alemanha, ajustando-a aos planos de ampliação da rede de fornecimento, assim como integrá-la ao mercado e garantir sua interação com fornecedores convencionais. Essas são as tarefas do novo grupo de trabalho criado pelo governo alemão, apresentado na semana passada pelo ministro de Meio Ambiente da Alemanha, Dr. Nobert Röttgen.



Formado por membros dos governos estaduais e federal, representantes do setor de energia, de associações ambientais, empresariais e de defesa do consumidor, além de especialistas e pesquisadores da área, o grupo de trabalho vai se dividir em três áreas distintas: regulamentação; interação entre a expansão das energias renováveis no mercado e as suas redes de distribuição; e integração de energias renováveis no sistema de abastecimento e sua demanda. O grupo será responsável por elaborar propostas e iniciativas para o governo federal.



A iniciativa visa impulsionar o processo de revolução energética no país, que inclui o fechamento de todas as usinas nucleares e o aumento da participação das fontes renováveis no total de energia produzida para 33% até 2022.



Durante a apresentação, Röttgen ressaltou o sucesso das energias renováveis no país e lembrou que elas atualmente representam 20% da produção energética alemã.



Ainda, no início desta semana, o governo havia anunciado a criação de uma nova Comissão para Controle da revolução energética, formada por membros dos ministérios alemães da Economia e Tecnologia (BMWi, sigla no alemão) e do Meio Ambiente (BMU, sigla também no alemão). O grupo será responsável por definir e conduzir os próximos passos da implementação da revolução energética.

SXC
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