Quem serão os campeões olímpicos em 2012?

A PwC divulgou o estudo  “Economic briefing paper: Modelling Olympic performance”, que projeta o quadro de medalhas das Olimpíadas de Londres, que acontecerão em julho de 2012.

Fatores econômicos e políticos como o tamanho da população, níveis médios de renda, apoio governamental às práticas esportivas, e ser sede dos jogos têm influência significativa no rendimento dos países nas Olimpíadas, aponta o levantamento.

A análise é realizada desde os Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, e essa edição toma como base os resultados obtidos pelas nações na última competição, disputada em Pequim no ano de 2008.

Segundo a previsão, os Estados Unidos, a  China e a Rússia estão cotados como os três primeiros colocados, com 113, 87 e 68 medalhas. Com a vantagem de jogar em casa, a Grã-Bretanha pode garantir a quarta colocação, com cerca de 54 medalhas, superando o desempenho em Pequim, quando conseguiu 47 medalhas.

 “Geralmente, a quantidade de medalhas conquistadas aumenta conforme o tamanho da população e a riqueza econômica do país, mas não proporcionalmente”, explica o autor da análise, John Hawksworth, economista-chefe da PwC – Reino Unido.

Ainda, as projeções do modelo de análise da PwC indicam que o Brasil deve repetir o resultado obtido em Pequim e conquistar 15 medalhas, representando a 17ª posição no ranking.

Outros países

Considerando o tamanho de sua população e seu PIB atual, a Índia deve apresentar um fraco desempenho, com 5 ou 6 medalhas para sua equipe. O motivo, pontua o estudo da PwC, é que, com exceção do hóquei, a atuação esportiva do país se concentra em modalidades que não são disputadas nos Jogos Olímpicos, como o crícket.

A previsão para a Alemanha, a França, a Itália e a Espanha é que repitam as performances que tiveram em Pequim, conquistando a 6ª, a 7ª, a 9ª e a 13ª posição, respectivamente.

O grupo de países que deve conquistar em Londres menos medalhas do que em Pequim inclui a Austrália e alguns países do antigo bloco soviético – conhecido por seus fortes incentivos ao esporte – como a Ucrânia e a Bielorrússia.

 Por outro lado, o Japão, a Romênia e a Turquia podem ter melhor desempenho do que na edição anterior do evento.

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