Alemães querem investir no Brasil

Os megaeventos – Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 – devem impulsionar as relações econômicas entre Brasil e Alemanha. Para o Brasil fazer frente aos dois eventos esportivos, é estimado um gasto de US$ 50 bilhões, sendo que 60% desses valores devem vir da iniciativa privada.


Atenta às oportunidades verde-amarelas que estão surgindo, a Confederação da Indústria Alemã – BDI (Bundesverband der deutschen Industrie) criou o Comitê Brasil com o objetivo de apresentar às pequenas e médias empresas as possibilidades de cooperação bilateral.


Esse é o segundo do gênero, depois do implementado nos Estados Unidos. “Isso mostra a grande importância das relações entre Brasil e Alemanha”, destaca o Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle. Dr. Stefan Zoller, presidente da EADS e responsável pela iniciativa na BDI, complementa: “o Brasil é muito mais do que uma nação exportadora, mas um global player”.


Win Win 2014/16


Dentro deste contexto, acaba de ser lançada também a iniciativa “Win-Win 2014/16” voltada a apresentar aos empresários alemães as oportunidades de investimentos relacionadas à preparação e à organização dos dois campeonatos esportivos no Brasil.


O projeto está sendo organizado em conjunto com o Comitê Brasil da BDI, com a Câmara Brasil-Alemanha e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “É preciso intensificar os aportes alemães principalmente em infraestrutura. Mas temos também de aproveitar toda a expertise do país em outros setores como a segurança”, destaca Adilson Primo, presidente da Siemens no Brasil e responsável por essa iniciativa na Câmara Brasil-Alemanha.


A participação alemã nos campeonatos já pode ser observada. A empresa alemã GMP fará o projeto arquitetônico de pelo menos três estádios novos com elementos sustentáveis, que serão construídos para a Copa do Mundo de 2014 – um em Belo Horizonte (MG), um em Brasília (DF) e outro em Manaus (AM) e, ainda, cuidará da reforma do Morumbi, em São Paulo.


 

SXC
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