Nova tecnologia pode melhorar controle nos aeroportos

O protótipo do “Checkpoint do futuro” foi apresentado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) nesta terça-feira (07) em Cingapura. O novo sistema de segurança é totalmente automático e possibilita aos passageiros o trajeto pelo controle, sem que precisem abrir ou sequer entregar suas malas e tirar os sapatos ou peças de roupa.


“Nós gastamos US$ 7,4 milhões por ano para manter a aviação segura, mas os passageiros só veem aborrecimento”, afirmou o Diretor Geral e Presidente da IATA, Giovanni Bisignani. O novo sistema visa melhorar não só o fluxo de passageiros nos aeroportos, mas também beneficiar o cliente. “Passageiros deveriam ter a possibilidade de passar pelo controle com dignidade. Isso significa, sem ter que parar ou abrir suas malas e, com certeza, sem serem apalpados. Esta é a missão do Checkpoint do futuro”, ressaltou Bisignani.


De acordo com a associação, o novo equipamento poderá estar em funcionamento daqui a três anos. Atualmente, outro equipamento, o scanner corporal, ainda está sendo testado em alguns aeroportos do mundo, como em Hamburgo na Alemanha e, mais recentemente, no Rio de Janeiro. Há duas semanas, a Comissão de Transporte do Parlamento Europeu divulgou sua aprovação do uso do sistema em aeroportos da Europa, mas ressaltou o uso voluntário do equipamento por parte dos passageiros.


Novo sistema


A estação de controle tem três pistas com diferentes níveis de segurança e tecnologia ajustada de acordo com o grau de risco. Passageiros que se registraram previamente e forneceram às autoridades governamentais informações para a verificação de antecedentes, podem utilizar a pista de acesso rápido. Já passageiros sobre os quais as autoridades não têm dados suficientes ou que, por algum motivo, são listados no grupo de alto risco, deverão passar pela pista de “segurança reforçada”. A maior parte dos passageiros usará, no entanto, a via de “segurança normal”.


No novo sistema, todas as informações para classificação dos viajantes são disponibilizadas através de uma identificação biométrica do passaporte, que filtra os resultados da “avaliação de risco” e indica qual pista o passageiro deverá utilizar.

Divulgação/IATA
Divulgação/IATA