Pilz recebe Gerente da TÜV Nord de Hannover para testes da certificação CMSE

O Gerente de Projetos de Certificação Pessoal de Segurança em Máquinas da TÜV NORD Alemanha, Arne Schiereck, esteve na sede da Pilz do Brasil, em São Bernardo do Campo – SP, no dia 19 de outubro deste ano, para aplicar o teste CMSE (Certified Machinery Safety Expert) aos profissionais que buscam o título de Especialista em Segurança de Máquinas.

CMSE é uma certificação reconhecida mundialmente por oferecer uma visão total sobre segurança de máquinas. “Estamos presentes em 35 países, garantindo a certificação internacional reconhecida pela TÜV NORD”, afirma Schiereck, acrescentando que o órgão já realizou um total de 120 exames em todo o mundo. No Brasil é a décima quinta vez que o teste acontece e mais de 70 profissionais foram certificados.

Hoje, a certificação CMSE está inserida no Projeto de Treinamentos BIAC (Básico, Intermediário, Avançado e Certificação CMSE) criado pela Pilz em 2012 que, na época, visava somente treinar profissionais que fossem operar os produtos da empresa. “Entretanto, no ano seguinte, a empresa ampliou o BIAC para a segurança e operação de máquinas em geral”, acrescentou Pedro Medina, diretor geral da Pilz do Brasil.

Para estar apto à certificação, a Pilz analisa o currículo e a experiência do candidato. Se aprovado, ele participa de um treinamento preparatório para o teste de uma semana que engloba todo o conhecimento de normas internacionais, incluindo também as locais, no caso do Brasil, a NR-12. Após o treinamento, é aplicado o teste de 40 questões (com consulta) que devem ser respondidas em 60 minutos. O candidato ao título terá que acertar 80% do teste. “A média de aprovados no Brasil é de 70%”, informa Medina.

A multinacional alemã, Pilz do Brasil – líder em sistemas de automação e em soluções de segurança para máquinas -, há 5 anos vem desenvolvendo oficialmente o projeto BIAC, direcionado a garantir a segurança de quem trabalha com máquinas e visando minimizar ao máximo o número de acidentes que acontecem no País. Só para se ter ideia do cenário negro ao qual os trabalhadores brasileiros estão sujeitos, dados do Ministério do Trabalho registraram 3,5 milhões de acidente de trabalho no Brasil (de 2012 a 2016), com 13.363 mortes e custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos, sem contabilizar as atividades informais.

Para mais informações, datas e inscrições através do http://www.cmse.com/pt-BR/application/application-form

Foto: Divulgação Pilz