Monsanto investe em parceria com a Aliança

Das 2.524 TEU-Containerschiff „Aliança Santos“ wird im Cabotage-Dienst der Aliança zwischen den brasilianischen Häfen eingesetzt. Dieser Dienst darf nur von brasilianischen Reedereien und Schiffen unter brasilianischer Flagge abgewickelt werden. The 2,524 TEU container vessel “Aliança Santos” is deployed in Aliança’s cabotage service. Only Brazilian shipping companies and ships sailing under the Brazilian flag are permitted to operate this service.

A Monsanto decidiu há três anos iniciar um processo de transformação logística, com foco no desenvolvimento de três pilares: processos, pessoas e sistemas. Com esta reformulação, a área de logística passou a participar do planejamento estratégico e das tomadas de decisões. Foi nesta época que a companhia revisitou suas operações, identificou gargalos, estabeleceu um plano de ação e promoveu alterações nos processos logísticos, envolvendo a movimentação de sementes e produtos químicos.

Para promover as mudanças com sucesso na operação dos insumos químicos entre as plantas de Camaçari (BA) e São José dos Campos (SP), a Monsanto encontrou na Aliança Navegação e Logística, líder em cabotagem no Brasil, um parceiro estratégico de negócios. Juntas, as empresas desenvolveram uma solução logística baseada na multimodalidade colaborativa. O projeto teve foco no desenvolvimento de um modelo logístico “porta a porta” para a gestão da movimentação dos cerca de 4.500 containers anuais, por meio da união dos fornecedores Aliança Navegação e Logística, MRS, terminal de contêineres Cragea e transportadora Salvador Logística. Em conjunto, as quatro empresas fazem a coordenação da operação de maneira otimizada, com mais qualidade, redução de custos e de impacto ambiental. A gestão da operação é realizada pela Aliança, que disponibilizou uma escala semanal para que o navio atraque nos portos de Salvador (BA) e Santos (SP).

Embora o projeto envolva quatro empresas de grande estrutura, a realocação de recursos foi pequena, já que a Aliança operava na ferrovia entre o porto de Santos e o terminal ferroviário em São José dos Campos, alterando de duas para três programações semanais. “A inclusão do modal ferroviário no fluxo das cargas vindas de Camaçari e desembarcadas no Porto de Santos, com destino à planta de São José dos Campos, representou uma quebra de paradigma e um grande avanço em relação ao modelo logístico anterior”, enfatiza Marina Mamberti, supervisora de Logística da Monsanto. O transporte no trecho entre Santos e a cidade do interior paulista, antes realizado somente por rodovia, passou a ser feito majoritariamente pelo modal ferroviário.

Recentemente, a Aliança Navegação e a Monsanto do Brasil receberam o XV Prêmio ABRALOG na categoria Multimodalidade em Logística com esse projeto, sob o título de “Multimodalidade colaborativa como solução logística”. Para Jaime Batista, gerente nacional de vendas da Aliança, o projeto mostra a possibilidade de desenvolver uma logística porta a porta bem-sucedida com o uso da multimodalidade, para uma demanda bastante complexa e delicada. “Conseguimos atender a normas rígidas de segurança exigidas pela Monsanto, além de propiciar redução de custo logístico, menor impacto ambiental em toda cadeia logística, valorizando a sustentabilidade”, destaca o executivo.

Foto: Divulgação Aliança