TÜV Rheinland consolida parceria com o Laboratório do INPE

 tyv_rheinland_parceria_inpe_rgbxxxCom o objetivo de consolidar uma parceria que já dura mais de 10 anos, a equipe de certificação de produtos da TÜV Rheinland Brasil visitou, no último dia 17 de novembro, as instalações do Laboratório de Integração de Testes (LIT), localizado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em São José dos Campos (SP). Inaugurado em 1987 para atender a missão espacial brasileira, o LIT é utilizado pela TÜV Rheinland – subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção, treinamento e gerenciamento de projetos – para realizar testes e ensaios de componentes e itens produzidos por empresas brasileiras.

“O LIT agrega valor e aumenta a competitividade da indústria nacional. Desse modo, a associação com o Laboratório nos confere credibilidade junto ao mercado e a oportunidade do desenvolvimento de inúmeras parcerias”, afirma Lester Amaral Jr., gerente da área de Produtos Médicos da TÜV Rheinland Brasil

O LIT possui uma carteira de cerca de 2.500 clientes. Fazem parte dessa lista empresas dos setores médico-hospitalar, de telecomunicações, eletrônico, eletromecânico, aeronáutico, informática, mecânico, metalúrgico, siderúrgico, nuclear, automobilístico, químico, farmacêutico, odontológico e de petróleo.

Visita guiada
A equipe da TÜV Rheinland Brasil percorreu áreas do LIT como a sala de integração, onde os satélites são montados e têm seu funcionamento testado, e as instalações para ensaios dinâmicos, ensaios de propriedades de massa e alinhamento mecânico, além de ensaios de interferência eletromagnética e de antenas. Os engenheiros responsáveis por cada uma dessas áreas acompanharam a visita, fornecendo informações sobre as aplicações dos equipamentos e laboratórios nos testes de satélites e, principalmente, na indústria.

“O setor industrial brasileiro possui grande apreço pela infraestrutura do Laboratório”, comenta Amaral. Ele explica que o LIT é resultado de investimentos na ordem de US$ 200 milhões, e que, desse modo, seria difícil a uma única empresa construir instalações semelhantes. “Por exemplo, cada modelo de carro à venda no Brasil foi testado no laboratório de compatibilidade eletromagnética, assim como todos os celulares e smartphones homologados no País foram examinados em relação à taxa de absorção específica”, explica.

A visita foi encerrada no Centro de Estudo e Monitoramento do Clima Espacial (EMBRACE), onde são analisados os riscos que as descargas eletromagnéticas do sol podem exercer sobre os sistemas tecnológicos brasileiros. Se for muito intensa, a atividade solar pode interferir na rede de GPS ou até causar o desligamento de transformadores, gerando blecautes.

Foto: Divulgação TÜV Rheinland