Internet desponta como motor da economia do G20


A atividade econômica na internet nos países que fazem parte do G20, grupo das maiores economias do mundo, crescerá mais de 10 % até 2016, alcançando uma margem de US$ 4,2 trilhões, aponta uma pesquisa realizada pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG).



A previsão é de que nos próximots quatro anos o valor gerado pelo comércio eletrônico nos países do grupo supere o valor do Produto Interno Bruto (PIB) alemão. "Caso fosse uma economia nacional, estaria entre as cinco maiores do mundo, atrás somente dos Estados Unidos, China, Índia e Japão, e à frente da Alemanha", afirmou David Dean, sócio sênior do BCG e coautor do relatório.



Ainda, a economia virtual deverá crescer mais e com maior rapidez em mercados em desenvolvimento como China (17,4%) e Índia (23%), enquanto nos desenvolvidos a projeção é de um aumento de cerca 8 % ao ano, diz o BCG. 



Os pesquisadores preveem também que, no mesmo período, a rede mundial de computadores ganhará cerca de 3 bilhões de novos usuários em função da proliferação de smartphones com internet. Ainda, serviços online de varejo, bancos, publicidade, serviços de TI e demanda por bens relacionados com a internet irão prosperar e o volume de negócios online nos países do G20 deverá praticamente dobrar, criando 32 milhões novos postos de trabalho.



De acordo com o relatório, atualmente a atividade econômica na internet representa 4,1% do PIB do G20 e chegará a 5,3% em 2016.



Para o Brasil, a previsão é de que até 2016 o comércio eletrônico represente 2,4% do PIB nacional, uma percentagem abaixo da média tanto de países desenvolvidos (5,5%) como de emergentes (4,9%). Com isso, o País ocuparia a antepenúltima posição do ranking, ficando à frente apenas da Turquia e da Indonésia.

SXC
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