Grupo irá avaliar prejuízos do caos aéreo

A nuvem de cinzas vulcânicas que levou ao cancelamento de mais de 63 mil voos na Europa causa transtornos não só a passageiros e companhias aéreas. As consequências de cinco dias de paralisação no tráfego aéreo afetam também a indústria do turismo e a economia de uma forma geral. Para acompanhar esses impactos e definir medidas de resposta ao problema, a Comissão Europeia decidiu implantar um grupo de trabalho.


As atividades serão coordenadas pelo vice-presidente da entidade, Siim Kallas, responsável por Transportes. Segundo o presidente da Comissão, José Manuel Barroso, “é importante que todas as medidas sejam consideradas e coordenadas por toda europeu”. Nesta tarde, o comissário Kallas participa de uma reunião ministerial para tratar do tema.


Prejuízos


A Associação Internacional do Transporte Aéreo – IATA (International Air Transport Association) estima que o custo diário para as companhias aéreas com a paralisação chegue a US$ 200 milhões e que as perdas de negócios decorrentes da paralisação a bilhões de dólares em todo o mundo. A entidade divulgou um comunicado criticando a demora dos líderes europeus para lidar com a situação.


“Os governos devem focar com urgência em como e quando poderemos reabrir o espaço aéreo europeu. Isso significa tomar decisões baseadas em gestão de riscos, fatos e utilizar procedimentos operacionais que garantam segurança”, disse Giovanni Bisignani, diretor geral e presidente da IATA.

SXC
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