ZF no combate ao analfabetismo na Amazônia

A Unidade de Negócio Propulsão Marítima da ZF fechou a venda de 200 reversores para um projeto que totaliza 700 unidades (que serão confirmadas em etapas até o final de 2014) para o Estaleiro B3, vencedor de licitação do FNDE para fornecer barcos-escola para comunidades rurais e ribeirinhas na Amazônia, onde o único meio de transporte é o fluvial. As embarcações serão utilizadas no transporte aquaviário de alunos e professores. Hoje, além da precariedade das embarcações, elas são poucas e levam horas para concluírem o trajeto até a escola.

Os reversores fornecidos são do modelo ZF 45-1, com relação de redução 3:1. O equipamento é produzido com carcaça de ferro fundido, e possui embreagem multidisco de acionamento hidráulico. Nas aplicações de trabalho contínuo, pode ser utilizado em motores diesel com potência de até 144 hp. Para atender ao cliente e à licitação vencida, o ZF 45-1 será aplicado em duas versões de embarcações de transporte de passageiros, sendo um modelo de 8 metros de comprimento (para transportar 29 alunos), e o outro com 12 metros de comprimento (para 49 alunos).

Entre os principais pontos da necessidade por transporte fluvial na Amazônia, estão: o índice de analfabetismo (que em alguns municípios atinge mais de 30% da população); e a grande evasão escolar (motivada pela dificuldade de chegar até a escola).

As entregas dos reversores começaram em junho deste ano, e com o ritmo de envio de aproximadamente 30 reversores ao mês, a previsão é de que todas as 700 unidades encomendadas sejam entregues até o final de 2014.

O negócio foi fechado graças ao esforço da área comercial da divisão Marine da ZF: “As tratativas de aplicação do reversor ZF começaram no início de 2011, com um estaleiro de Belém (PA) que tinha o incentivo da FNDE/FGV e do Ministério da Educação para a construção do protótipo do barco-escola. Por meio de seu representante de vendas Eduardo Aguero, a ZF acompanhou todos os passos para a realização do projeto, desde o cálculo de aplicação dos equipamentos à instalação, provas preliminares e lançamento do protótipo em Brasília (DF), em evento que foi acompanhado pela presidente Dilma Rousseff”, afirma Milton Ceotto, gerente divisional da Unidade de Negócio ZF Propulsão Marítima.

“Finalmente, houve a licitação das lanchas escolares. Apesar do estaleiro paraense não ter obtido a vitória, prosseguimos nosso trabalho com a empresa vencedora, o Estaleiro B3, de Salvador (BA)”, explica Ceotto. “Conseguimos fechar o negócio graças à qualidade e confiança construída no mercado, ao bom relacionamento, profissionalismo e preparo da ZF do Brasil, que supriu todas as necessidades do estaleiro. Não atingimos os níveis de preço praticados pelo concorrente chinês, mas mesmo assim vencemos”, comemora o gerente divisional.

Divulgação ZF
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