Voith entrega 4 mil câmbios automáticos no Brasil


Segundo a alemã Voith, a Copa do Mundo 2014 somada aos próximos Jogos Olímpicos potencializou a alta da demanda de transmissões automáticas no Brasil que deu sinais de crescimento há cinco anos, quando as cidades-sedes se moveram para reequipar ou começar a planejar melhor o desenvolvimento de sua mobilidade urbana. Parte delas adotou o sistema de BRT, o que deu impulso a um mercado de ônibus mais modernos e eficientes que aos poucos foram integrados nas frotas das cidades. 

 

De acordo com Rogério Pires, diretor de desenvolvimento de negócios de veículos comerciais da Voith Américas, a empresa contabilizou a entrega total de quatro mil transmissões automáticas DIWA.5 só nos últimos cinco anos. “As cidades adotaram sistemas complexos de mobilidade, o que gerou atrasos que nós já conhecemos. O fato positivo é que os projetos de fato existiram, as mudanças estão ocorrendo e este será o legado.” 

 

O executivo complementa que o País está seguindo uma tendência global de modernização de seus veículos, apesar de ainda estar em níveis de automação mais baixos que outros mercados, como os da Europa. 

 

“Estamos bastante otimistas porque há um potencial no Brasil para este tipo de tecnologia. É fato que se não houver planos eficientes de mobilidade, as cidades vão parar. E as empresas já perceberam que o processo de automatizar leva à eficiência, e por consequência, à redução de consumo, de custos de manutenção, além de aumentar a eficiência operacional. Um exemplo é um cliente que registrou a redução de 70% dos acidentes com ônibus urbano, após a adoção da transmissão automática. Isso demonstra a vantagem para o motorista, que ganhou liberdade para dar mais atenção ao trajeto, sem precisar se preocupar com a passagem de marchas do veículo” relata Pires. 

 

As transmissões da Voith são montadas na matriz e finalizadas na fábrica, em São Paulo, na região do Jaraguá, considerada o maior site industrial da empresa fora da Alemanha. Na unidade também são fabricados retarders para ônibus e caminhões e está iniciando o processo de fabricação de compressores para veículos comerciais.

Divulgação Voith
Divulgação Voith