A empresa de consultoria alemã Simon-Kucher & Partners espera que 2012 seja um ano de resultados recordes. Segundo a companhia, as receitas do 3º trimestre deste ano superaram em 24% as do mesmo período do ano passado, e chegaram a €107,4 milhões. As novas encomendas alcançam, atualmente, quase €117 milhões. “Nós continuamos a crescer consideravelmente acima do mercado, e estimamos receitas recordes de €140 milhões para 2012”, afirmam os CEOs da Simon-Kucher, Klaus Hilleke e Georg Tacke.
De acordo com a empresa, para acompanhar essa performance positiva, a companhia aumentou sua força de trabalho em 129 pessoas neste ano (dois terços das quais, contratadas fora da Alemanha), o que a deixa com 650 funcionários em seus 23 escritórios espalhados pelo mundo.
Tacke e Hilleke destacam que todos os setores industriais e todos os mercados contribuíram para o crescimento da Simon-Kucher. Mesmo em meio à crise econômica, os negócios na Europa, e especialmente na Alemanha, tiveram um considerável progresso em 2012. “A insegurança causada pelas notícias divulgadas pela mídia sobre a crise está sendo sentida por muito poucos dos nossos clientes, se é que o está por algum deles”, revela Hilleke. A consultoria gera metade das suas receitas fora do seu país natal, sendo que os EUA, a França e o Reino Unido, em particular, são mercados-chave para seus negócios.
A companhia afirma que vai continuar a focar o crescimento e a internacionalização. “Na metade do ano, nós inauguramos um escritório em Dubai, e recentemente abrimos um na Turquia. No 2º trimestre de 2013, vamos atender ao mercado latino-americano através de nossos novos escritórios no Brasil e no Chile”, diz Tacke.
Segundo o executivo informou em entrevista por e-mail ao portal BrasilAlemanhaNews em agosto, a sede brasileira da Simon-Kucher será em São Paulo, e deverá ter cerca de 50 funcionários no médio prazo. Nesse período, Tacke acredita que o Brasil estará entre os cinco principais mercados para a consultoria. A empresa tem como meta chegar a receitas de US$ 6 milhões a US$ 10 milhões e a um número de clientes entre 50 e 100 em cinco anos no Brasil.
