Empresas alemãs estão mais confiantes

“2013 tem condições de ser um bom ano”. A afirmação é de Martin Wansleben, presidente-executivo da Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK, na sigla em alemão), na apresentação da pesquisa de conjuntura realizada pela entidade com 28 mil empresas alemãs entre dezembro e janeiro e divulgada nesta semana. “As expectativas das companhias quanto às exportações melhoraram, e os planos em relação aos investimentos e aos empregos estabilizaram-se”, destacou.

Sobre a situação atual dos negócios, 38% das empresas responderam estar “boa”, 51%, “satisfatória”, e 11%, “ruim”, mesmos resultados da pesquisa anterior, feita entre agosto e outubro do ano passado. Já quanto às expectativas para os negócios nos próximos 12 meses, houve uma pequena mudança positiva: 20% acreditam em melhora (contra 18% do estudo anterior), 62% acreditam em estabilidade (antes eram 60%) e 18% esperam uma piora (contra 22% anteriormente).

O destaque mesmo ficou por conta das expectativas de exportação: 30% acreditam que vão exportar mais (antes: 27%), 56%, que vão manter os níveis de vendas externas (antes: 53%), e 14% que vão diminui-los (antes: 20%). “Houve a ameaça de que as exportações seriam afetadas pela crise, mas esse medo não se materializou. Poucas empresas agora vêem a demanda externa como um risco para seus negócios”, diz o relatório da DIHK.

O estudo mostra ainda as previsões da própria entidade sobre a economia alemã em 2013: o PIB (Produto Interno Bruto) deverá crescer 0,7%, as exportações, 4%, e as importações, 4,3%; o nível de desemprego ficará em 2,94 milhões de pessoas, e 150 mil postos de trabalho serão criados.

CCommons/KenTeegardin
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