A Organização para Economia Cooperação e Desenvolvimento (OECD) considera que apesar da classe média latino-americana estar crescendo e apoiando a economia do continente, ela ainda é mais vulnerável do que nos países membros da OECD, como França, EUA, Alemanha e Suíça.
Em estudo divulgado na sexta-feira (3) a organização aponta que “os latino-americanos da classe média ainda enfrentam sérios obstáculos em termos de poder de compra, educação e segurança no emprego”. O documento ainda conclui que esses problemas são resultado, em grande parte, do elevado número de pessoas trabalhando em empregos informais e que, por isso, não recebem benefícios sociais que garantam seu conforto em situações difíceis.
Cerca de 39% da população de classe média no Chile não contribui para os programas sociais, no Brasil a porcentagem sobe para 52% e no México 67%.
Para impedir que esses trabalhadores não retornem na escala social, é preciso, segundo o estudo, que o governo invista em proteção social e principalmente em educação, a forma mais segura de promover as pessoas a um nível econômico e social mais alto.
