Brasil e Alemanha estão entre os mais otimistas

Os empresários brasileiros e os alemães estão entre os mais otimistas do mundo com relação ao desempenho de suas economias, revela uma pesquisa internacional da Grant Thornton. A edição de 2011 do International Business Report (IBR) realizado pela organização mundial de contabilidade e consultoria revela que 79% dos empresários brasileiros estão confiantes, colocando o País na quinta posição em nível mundial.


A América Latina é a região que lidera o otimismo empresarial para o novo ano. De acordo com o estudo, 75% dos proprietários de empresas no setor privado se declararam otimistas em relação ao desempenho econômico da região. O Chile (com 95%) apresentou, pelo segundo ano consecutivo, o nível mais alto de todos os países pesquisados.


“Nos últimos anos, as economias emergentes que têm atraído mais atenção no mundo são os países do BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China. No entanto, a América Latina tem apresentado grandes progressos. A região como um todo espera um crescimento do PIB de cerca de 4% em 2011, e se a atual confiança empresarial se traduzir em crescimento sustentado em grande escala, a América Latina poderia alcançar realmente o seu potencial durante a próxima década”, destacou Jobelino Locateli, CEO da Grant Thornton Brasil.


Europa


A Europa é a região menos otimista de todas, com um balanço de 22%. A média global foi de 23%. Os empresários alemães são os mais otimistas da Zona do Euro, com 75%. No ano passado, o índice registrado no país foi de apenas 38%.


Finlândia (57%), Bélgica (45%) e Holanda (19%) também apresentaram altos níveis de confiança empresarial. No entanto, países europeus que enfrentam problemas de dívida pública, como Irlanda (-45%), Espanha (-50%) e Grécia (-44%), ficaram no nível mais baixo da tabela de otimismo global.


O IBR é uma pesquisa com médias e grandes empresas privadas, que investigou as opiniões de mais de 5.700 empresas durante o quarto trimestre de 2010, e mais de 11.000 em uma base anual. Foram entrevistados CEOs, diretores, presidentes e outros executivos seniores de 39 economias.

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