Continental fornece 4 dicas para preservar a vida útil de pneus superelásticos

Foto: Divulgação Continental

Os pneus superelásticos têm como principal característica sua construção compacta, robusta e adequada para serviços extremamente árduos, destacando-se em terrenos lisos e regulares. Por serem extremamente estáveis, resistentes a perfurações e praticamente dispensarem manutenção, são adequados para aplicação principalmente em empilhadeiras.
 
Maior fabricante de pneus da Alemanha e integrante de um dos maiores grupos sistemistas do mundo, a Continental apresenta quatro dicas de manutenção para ampliar a durabilidade e a vida útil desses pneus e também evitar possíveis paradas para manutenção:
 
1 – Resfriamento: longos períodos ininterruptos de trabalho são responsáveis pelo aumento da temperatura interna dos pneus superelásticos que, em virtude de sua estrutura compacta e maciça, demoram mais tempo para resfriar.  No caso desses pneus, a temperatura torna-se um dos principais fatores de remoção prematura, sendo importante deixar as empilhadeiras paradas para os pneus serem resfriados. Rodando “frios” eles terão sempre uma maior durabilidade.
 
2 – Velocidade adequada: é extremamente importante sempre respeitar o limite de velocidade indicado pelo fabricante. No caso dos pneus superelásticos, ela é de no máximo 25 km/h. Rodar a uma velocidade acima da especificada fará com que as deflexões gerem calor, aumentando a temperatura interna. Isso pode favorecer o atrito entre as diferentes partes do pneu, gerando risco de separação entre componentes e reduzindo significativamente a vida útil do produto. Em caso de terrenos irregulares, para evitar pressão desnecessária sobre os pneus e sobre o veículo como um todo, é recomendado que o motorista reduza a velocidade de operação.

 3 – Distância de condução adequada: os pneus superelásticos da Continental são projetados para trabalhar a distâncias de até 2.000 metros, aproximadamente Sempre que ela é excedida em uma operação muito agressiva e constante, há o aumento da temperatura interna dos pneus o que amplia a probabilidade de sua possível remoção prematura pelo superaquecimento interno.

 4 – Sobrecarga: Todos os pneus possuem uma capacidade de carga específica. Isso equivale a dizer que se utilizarmos uma carga superior à indicada pelo fabricante, a vida útil do produto certamente será comprometida, assim como o seu rendimento. A sobrecarga pode ocorrer também quando a empilhadeira percorre longos trechos sem carga. Nesse caso, ela recairá sobre os pneus traseiros que, sendo responsáveis por suportar o contrapeso, vão flexionar e trabalhar muito mais.

“A temperatura interna dos pneus tem impacto direto sobre o seu rendimento e durabilidade. A observação dessas quatro dicas pode colaborar para ampliar a sua vida útil e evitar possíveis paradas para manutenção”, destaca Vinicius Penna, gerente de pneus especiais da Continental para o Mercosul.