Delegação alemã busca parcerias no País


Uma rodada de negócios na próxima segunda-feira (3), na Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, reunirá empresários brasileiros e uma delegação de 16 empresários alemães de diversos setores, como produção de corantes, fabricação de leds, gestão de cadeia logística e tecnologia ambiental. Chefiado pelo Primeiro-Ministro Baixa Saxônia, David McAllister, o grupo do Estado da Baixa Saxônia vem ao Brasil para explorar novas oportunidades de negócios – distribuição, representação comercial, joint-ventures e até mesmo fornecimento de matérias-primas.



A delegação é formada, principalmente, por representes de companhias de pequeno e médio portes. Este é o segundo grupo daquele Estado que a Câmara recebe. “O fato de recebermos uma segunda delegação da Baixa Saxônia este ano revela o bom momento pelo qual a economia brasileira passa, oferecendo potencial para expansão de novos negócios às empresas interessadas”, declarou Weber Porto, Presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo. Em março, um grupo chefiado por Jörg Bode, Ministro da Economia, Trabalho e Transporte da Baixa Saxônia, já havia visitado o País.



Panorama



A Baixa Saxônia, cuja capital é Hannover, é um dos estados mais importantes da Alemanha, com cerca de 8 milhões de habitantes e infraestrutura moderna, integrando autoestradas, ferrovias, vias fluviais e aeroportos. Um projeto de grandes dimensões com o qual aquele governo está envolvido é o terminal de contêineres de JadeWeser Port, em Wilhelmshaven. Com previsão para ser inaugurado em agosto de 2012, ele deverá ser o terminal mais moderno do mundo. Sua construção visa desafogar os portos de Hamburgo e Bremen.



O território da Baixa Saxônia abriga a sede da Volkswagen (na cidade de Wolfsburg) e da fábrica de pneus Continental. Em 2010, a região exportou € 736 milhões para o Brasil e recebeu € 1,416 bilhão em produtos brasileiros. O Brasil exporta principalmente alimentos e rações (36,5%), automóveis e autopeças (14%), e recebe da Baixa Saxônia máquinas (22%), automóveis e autopeças (24%), além de produtos químicos (10%).

Reprodução
Reprodução